Estou errado?
Quando aprovaram a lei do ficha limpa, pensei com meus botões:
- Agora nos veremos livres daqueles políticos ladrões, corruptos, maus caráter e outros adjetivos eufemistas.
Que nada!
O que vejo são Tribunais Regionais legalizando a vida de muitos marginais e dotando-os de documentos que tornam a vida deles mais limpa do que panela de assalariado no fim do mês.
Agora, de posse da ficha limpinha pelos tribunais, ficam rindo de todos e se vangloriando de terem uma vida exemplar na política brasileira.
A lei, pelo que estou vendo, não é apenas cega.
...é burra, surda e muda também.
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Pará lidera desmatamentos
O estado do Pará voltou a liderar os desmatamentos na Amazônia em junho de 2010, desbancando o Mato Grosso.
O Pará foi o campeão de desmatamento, devastando 67% do total de 172 quilômetros quadrados desmatados na região, segundo dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
Em segundo lugar ficou o estado do Amazonas, com 13%, Mato Grosso (10%), Rondônia (8%), Acre (1%), Roraima (0,5%) e Tocantins (0,5%).
O pior é que este pessoal que teve suas fichas legalizadas, se rogam agora santidade e pousam como vítimas da sociedade e que foram agora justiçados.Só falta agora requererem ressarcimento por terem sido "perseguidos"e, se requererem, esta mesma justiça vai determinar que se depositem $$$$ em suas polpudas contas.
Reza
a lei eleitoral que esse tipo de impresso deve trazer a tiragem e os
dados de quem encomendou e imprimiu – CNPJ e CPF, por exemplo. 
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A única coisa para qual a ficha limpa estar servindo, no meu modesto ponto de vista, é unicamente para mostrar que o TSE( Tribunal Superior Eleitoral) muito pouco tem acatamento nos TREs(Tribunais Regionais Eleitorais).
A reportagem exibida no último domingo no programa “Fantástico” revelou clínicas clandestinas que representam um perigo para a saúde das mulheres em todo o Brasil com a prática ilegal do aborto. Belém foi uma das cidades que ganhou maior destaque na matéria por mostrar a facilidade de como a situação acontece na capital paraense, além da venda aberta do remédio abortivo na feira do Ver-o-Peso e mais: policiais militares que mesmo sabendo do crime, faziam a segurança de uma clínica que realizava aborto diariamente em centenas de mulheres paraenses. (Diário do Pará)
